Não me veja mas como aquela criança de cabelos amarrados com “marias chiquinhas”,
Nem com aquela boneca, na qual eu carregava em meus braços.
Minha infância foi muito linda,
Aproveitei o quanto pude,
Mas agora vivo outra fase.
Tente me ver como sou agora:
Agrado para alguns e deixo a desejar para outros.
É simples, ninguém é querido por todos.
Não observe em tudo que eu faço,
Assim como qualquer outro, preciso de privacidade.
Não interessa o que fiz ou o que deixei de fazer no passado.
Não vivo de recordação e sim do presente.
Agradar não é o meu forte;
Iludir não me convém;
Se quiser gostar de mim, me aceite como sou,
Não como você quer que eu seja.
Se não gostar de mim nem tente me prejudicar.
Sou forte;
Sou companheira;
Mais não sou santa.
Sou mais do que o seu olho pode ver.
Se me tentar derrubar de um penhasco,
Eu irei dizer sorrindo pra você:
- E daí? Eu realmente queria voar.
Gostei das imagens junto aos poemas. Valorizam mais ainda.
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