Quem sou eu

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Fagundes, Paraíba, Brazil
Primeiramente, faço poemas porque amo escrever. Embora, talvez, meus textos não sigam padrões, não estejam certos e nem cheguem a categoria nenhuma, faço-o porque me sinto bem e acho isso o mais importante. E quanto a mim, não tenho características certas, pois no mundo em que vivemos não importa qual seja a sua verdade, cada um pensa aquilo que quer.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Cansei- Eduarda Dantas


Sinto dizer, mas cansei!
Meu corpo cansou, minha mente cansou, meu coração cansou.
Seu mundo de “faz de conta” pra mim não existe mais.
Vai, vai enganando outras por aí. Vai crendo que você pode enganar mais uma, afinal, tem sempre outro brinquedo mais novo para ser usado.
E não se arrependa, não queira voltar atrás. Eu sei que vai doer em você, não agora, mas algum dia. Eu sei que você vai lembrar de
todas as recordações do brinquedo velho, e vai sentir saudade... vai chorar e vai pedir pra brincar com ele novamente. E eu vou dizer não. Vou dizer que eu cansei e vou lhe fazer lembrar de todas as palavras que ouvi da sua boca e jogá-las em você, para que as use e as sinta bem mais do que senti.
Me vi em muitos becos escuros por causa da sua falta de caráter, mas agora, baby, eu vou viver. E friamente, como aprendi com você, vou te virar as costas e deixá-lo chorando.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Caminhando- Eduarda Dantas


Eu continuo andando...
Mesmo sentindo, às vezes, o quanto ainda dói meu coração.
O quanto queria que meu corpo tivesse um zíper, bem perto do peito, só pra eu abrir e tirar de lá a dor que tanto me faz doer.
Eu continuo andando...
Mesmo os meus pés querendo travar e o cansaço querendo me fazer parar.
Vou continuar andando,
Pois nessa estrada da vida vou descobrindo os poços fundos e os venenos perigosos que em nada me acrescentam.
Vou, a cada novo dia, seguir a direção do sol. Onde buscarei a luz que brilhará minha face, Invadirá minh’alma e reluzirá minha vida.
E a cada dia nascente, quero firmar-me e encontrar alguém que deseje seguir comigo.
Mas só faço um pedido: “sem palavrinhas fúteis, sem falsas promessas nem juras sem sentido. Não fale nada! Agarre minha mão bem firme e eu vou entender...”