Quem sou eu

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Fagundes, Paraíba, Brazil
Primeiramente, faço poemas porque amo escrever. Embora, talvez, meus textos não sigam padrões, não estejam certos e nem cheguem a categoria nenhuma, faço-o porque me sinto bem e acho isso o mais importante. E quanto a mim, não tenho características certas, pois no mundo em que vivemos não importa qual seja a sua verdade, cada um pensa aquilo que quer.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Solidão- Eduarda Dantas




Pareço um terrível abandonado,
Que mesmo preenchido de afagos
Encontro-me na solidão.
Um rio que deságua medos,
Se vier chuva, há pesadelos
Sangrando meu coração.
Tenho tudo pra completar o meu dia,
Tenho música em perfeita sintonia,
Tenho a mão pra me tirar do triste poço.
Tenho riso dos mais largos, se preciso
Tenho anjos que me ofereçam abrigo,
Tenho tudo para começar de novo.
Mas estou travado da mente e do corpo,
Inundado de desconforto
E com um grande pesar em mim.
Imagino quantas pessoas feri,
O quanto me feri,
E quantas vezes me perdi.
Observo a vida lá fora,
Pela manhã ouço o som da gaivota
E pela noite olho para as estrelas.
Sozinho, vejo de uma janela
O quanto à vida é bela
Mais não consigo vivê-la.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Doce Desejo- Eduarda Dantas



É nas nuvens dos meus sonhos
Que ainda te vejo,
Que ainda te beijo,
Que ainda de encontro.
É no meu travesseiro
Que ainda confesso,
Que ainda revelo
O meu doce desejo.
É fechando os meus olhos
Que estais ao meu lado,
Como o meu amado
Que eu sempre quis ter.
Me abraça bem forte,
Me abre um sorriso,
E diz no meu ouvido
Que eu sou teu querer.
O dia amanhece,
E cadê você?
Se foi e nem esperou
O que eu tinha a dizer.
- Volta pros meus sonhos,
Escuta o meu querer,
Eu quero paz, eu quero amor...
E só consigo com você.

sábado, 3 de setembro de 2011

Mau Pensamento- Eduarda Dantas



Vai com o tempo,
Corre pra longe,
Desprende-se daqui.
Não bagunça meus sentimentos,
Não acorda meu sofrimento,
Não me traga de novo o lamento
Que um dia eliminei de mim.
Não atrase o meu dia
Não me volte à agonia
Não desperte a poesia
Do meu descontentamento.
Deixe-me inovar,
Deixe-me caminhar,
Não me trás velhas histórias
Que só me fazem chorar.
Eu optei rumo novo,
Sem pensar no que passou,
Vá pra longe,
Muito longe,
Não quero mais sentir dor.