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Fagundes, Paraíba, Brazil
Primeiramente, faço poemas porque amo escrever. Embora, talvez, meus textos não sigam padrões, não estejam certos e nem cheguem a categoria nenhuma, faço-o porque me sinto bem e acho isso o mais importante. E quanto a mim, não tenho características certas, pois no mundo em que vivemos não importa qual seja a sua verdade, cada um pensa aquilo que quer.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Barulho- Eduarda Dantas


Em casa só,
Cadernos e livros à mesa.
Aqui me encontro a escutar os grilos vindo a me dizer que já anoiteceu
Ora, tremendo barulho!
Vizinhos com sons alterados e musicas soltas pelo ar.
Numa rede ao barulho da noite
Fico eu por uns cinco minutos, sobre ela,
A imaginas presentes, passados e porque não futuros?
Em meio a pensamentos
Vou esquecendo do barulho provocado na noite
E dou lugar as minhas infinitas imaginações de tempos verbais.
Quando chego em minhas observações principais,
O telefone toca,
O portão se abre,
A televisão é ligada.
Chega alguém em casa.
Por fim, não mais estou só.
Me disperso do meu imaginário
E o barulho retoma ao seu estado normal.



2 comentários:

  1. Eduarda Dantas!
    Gostei muito de seu poema "Barulho", você consegue tirar do cotidiano a comparação entre o silêncio e o seu contrário, fazendo com que a rotina ganhe ares de singularidade.

    Convido você a ler meus poemas. Entre no google e peça: poemas de neusa azevedo.

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  2. Cara Neusa, muito obrigada!
    é sempre bom receber elogios, mas precisamente, vindos de uma poetiza como você.

    Muito Grata!

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