Em casa só,
Cadernos e livros à mesa.
Aqui me encontro a escutar os grilos vindo a me dizer que já anoiteceu
Ora, tremendo barulho!
Vizinhos com sons alterados e musicas soltas pelo ar.
Numa rede ao barulho da noite
Fico eu por uns cinco minutos, sobre ela,
A imaginas presentes, passados e porque não futuros?
Em meio a pensamentos
Vou esquecendo do barulho provocado na noite
E dou lugar as minhas infinitas imaginações de tempos verbais.
Quando chego em minhas observações principais,
O telefone toca,
O portão se abre,
A televisão é ligada.
Chega alguém em casa.
Por fim, não mais estou só.
Me disperso do meu imaginário
E o barulho retoma ao seu estado normal.
Eduarda Dantas!
ResponderExcluirGostei muito de seu poema "Barulho", você consegue tirar do cotidiano a comparação entre o silêncio e o seu contrário, fazendo com que a rotina ganhe ares de singularidade.
Convido você a ler meus poemas. Entre no google e peça: poemas de neusa azevedo.
Cara Neusa, muito obrigada!
ResponderExcluiré sempre bom receber elogios, mas precisamente, vindos de uma poetiza como você.
Muito Grata!