Os meus olhos sangram lágrimas de desprezo,
Lágrimas de desgosto,
Lagrimas de lamento.
Rolam em meu rosto rios ásperos
Trasbordando tristeza, pena, sofrimento!
Coração no chão em cacos,
Cada pedaço é uma dor
Estilhaçado por tantas mágoas
Por total falta de amor.
Meu falar clama socorro
No desespero de querer ajuda
Implorando um estado novo
Onde não haja nenhuma angústia.
A fraqueza é predomínio
Deixando-me em tristes trajes
Mendigando um sorriso,
Um pouco de caridade.
Meu corpo tende a desmontar-se
Meus membros já começam a cair
Sofrendo das amarguras
E de tudo que Advir
Pesa tanto o sofrer,
Pesa tanto o lamentar
Carrego em mim esse peso
Essa dor, esse penar.
Por me identificar com a poesia, eis que compartilho com vocês os meus mais leves escritos. E com um desejo enorme, espero que eles cheguem à vocês com a mesma suavidade que tenho ao criá-los. Espero que gostem. Leves ventos para todos!
Quem sou eu
- Eduarda Dantas
- Fagundes, Paraíba, Brazil
- Primeiramente, faço poemas porque amo escrever. Embora, talvez, meus textos não sigam padrões, não estejam certos e nem cheguem a categoria nenhuma, faço-o porque me sinto bem e acho isso o mais importante. E quanto a mim, não tenho características certas, pois no mundo em que vivemos não importa qual seja a sua verdade, cada um pensa aquilo que quer.
quinta-feira, 24 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Como Borboleta- Eduarda Dantas
Vou viver a voar,
Conhecer outro lugar,
Desfrutar de tantas rosas
Que meu pouso alcançar.
Sentirei a liberdade,
Encontrarei minha metade
Voando alto ou bem baixinho
Escaparei da maldade.
Avistarei o céu imenso
Minha casa, meu lugar.
É lugar de muitos outros,
Desses que querem voar.
Perdi tempo no casulo
No vazio e na solidão
Esperei que alguém chegasse
E estirasse sua mão.
É hora de desprender!
Voar, viver, conhecer...
Para se ter felicidade
Não há tempo a perder.
O prazo de vida é curto,
Cada segundo é pra se viver,
Borboletas são assim:
Não há vida pouca que podem as deter.
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