Quem sou eu

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Fagundes, Paraíba, Brazil
Primeiramente, faço poemas porque amo escrever. Embora, talvez, meus textos não sigam padrões, não estejam certos e nem cheguem a categoria nenhuma, faço-o porque me sinto bem e acho isso o mais importante. E quanto a mim, não tenho características certas, pois no mundo em que vivemos não importa qual seja a sua verdade, cada um pensa aquilo que quer.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Súplica- Eduarda Dantas


E se eu jogar tudo pro alto, será que vale apena? Será que posso viver na teoria de que se voltar é meu? Ah, porque o medo me corrói tanto? Vivemos em um mundo tão incerto, tão cheio de surpresas, tão capaz de nos dar algo, como tirar de nós. Às vezes acho a vida cruel demais. Lutamos, lutamos, para no fim morrer. Assim Como um rio que faz toda sua trajetória, ultrapassa pedras, deixa de lado uma vasta floresta pra no fim acabar sendo “morto” no oceano, assim também muitas vezes somos nós: essa correnteza que percorre tanto para findar sendo apenas mais uma gota na imensidão do oceano. Mas vale aproveitar a vida? Jogar pro alto, arriscar... ouço dizer que o bom de viver é aproveitar e que hoje aqui, amanhã não se sabe. Mas, se eu jogar e perder? E se eu viver e me arrepender? Deus, como sou confusa! Dai-me sabedoria para aproveitar toda minha vida não achando que todo esforço será em vão. Permita que eu descubra que o fim não é tão trágico e que eu me tornarei um encanto de oceano. Dei-me a força que eu preciso para erguer as minhas asas e sonhar mais uma vez...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Esperança- Eduarda Dantas



É uma coisa que mexe comigo,
Que me pede abrigo,
Pede pra me envolver.
É uma voz que diz: "Não é tarde",
Que me pede coragem,
Que diz nunca morrer.
É a força que, mesmo abalada,
Oferece a morada,
De carinho e sensações.
É o sonho que nunca se acaba,
É o desejo que nunca separa
Uma vida de dois corações.
É a paciência nos tempos de chuva,
Nas nuvens escuras,
Nos dias nublados.
É a consciência de que nem tudo são vitórias,
Que existem derrotas,
Mas que nada está acabado.
É uma voz tão singela e mansa,
Que penetra minha alma,
Despertando esperança.